Caso de Sucesso

Implementação do Sistema Epimed Monitor® – UDI Hospital – São Luís – MA

Em 2011, o UDI Hospital completou 16 anos de existência. A Instituição iniciou suas atividades em 1983, como uma clínica de imagem – Unidade de Diagnóstico por Imagem, e por isso a sigla UDI – passando por uma pequena clínica com internação de emergência cardiológica em 1991, até a inauguração do hospital propriamente dito, em 1995

Em 2011, o UDI Hospital completou 16 anos de existência. A Instituição iniciou suas atividades em 1983, como uma clínica de imagem – Unidade de Diagnóstico por Imagem, e por isso a sigla UDI – passando por uma pequena clínica com internação de emergência cardiológica em 1991, até a inauguração do hospital propriamente dito, em 1995.

A Instituição é hoje uma referência em São Luís para o atendimento de todos os níveis de complexidade e atualmente o hospital possui 108 leitos, destes 19 na unidade de terapia intensiva (UTI) e 17 na unidade semi-intensiva (USI).

Desafio

Após assumir a coordenação dos Serviços de UTI, USI e Clínica Médica do UDI em janeiro de 2003, o Dr. Alexandre Guilherme Carvalho iniciou um trabalho de modernização e reformulação da instituição com o objetivo de transformar a terapia intensiva do UDI Hospital em uma das melhores do Maranhão.

No final do ano 2008, grande parte das modificações planejadas já estava funcionando e gerando resultados positivos. Com isso, ao longo do ano de 2009, houve a crescente percepção de necessidade de melhoria do desempenho da Unidade. Neste momento buscou implementar “ajustes finos” na Unidade e, para tanto, precisaria conhecer os principais indicadores de impacto no desempenho, o que não seria perceptível sem uma ferramenta de métrica confiável.

Quando adotou o Sistema Epimed Monitor®, o principal desafio do UDI Hospital era impulsionar o aprimoramento e melhorar os resultados da sua UTI e, para atingir seu principal objetivo, era necessário ter mais informações sobre os pontos fortes da instituição e também enxergar oportunidades de melhoria.

Solução Epimed

A parceria entre a Epimed e o UDI foi iniciada em outubro de 2009, quando 19 leitos de terapia intensiva e 17 de semi-intensiva passaram a ser monitorados pelo Sistema Epimed Monitor UTI Geral®.

O sistema é capaz de atender as necessidades observadas pela coordenação do hospital e que até aquele momento impediam a evolução da melhoria do desempenho da sua unidade de terapia intensiva. Dentre as necessidades atendidas pelo sistema podemos destacar:

  • Possibilita a monitoração da qualidade e desempenho de UTIs através de medidas risco-ajustadas e do cálculo de escores de prognóstico validados para terapia intensiva.
  • Possibilita a caracterização pormenorizada da avaliação de gravidade e risco, por também gerar escores para a monitoração seqüencial das disfunções orgânicas (SOFA) e para avaliação de co-morbidades (índice de Charlson).
  • Possibilita a caracterização pormenorizada da avaliação de gravidade e risco, por também gerar escores para a monitoração seqüencial das disfunções orgânicas (SOFA) e para avaliação de co-morbidades (índice de Charlson).
  • Avalia a utilização de recursos da UTI tais como: suporte invasivo, ventilação mecânica, monitoração hemodinâmica, suporte renal, vasopressores e dispositivos intravasculares.

Resultados

Após a implantação do Sistema Epimed Monitor® os resultados positivos começaram a ser observados não apenas na UTI, mas em toda a Instituição UDI Hospital.

Os resultados mais significativos e peculiares que merecem ser destacados são os seguintes:

  • Incorporou à Instituição a cultura da métrica e da gestão de dados que até então não existia. Esta ação iniciou-se na UTI e posteriormente se expandiu para outras áreas do hospital.
  • A disseminação das informações geradas pelo Sistema Epimed Monitor® por todas as categorias profissionais diminuiu o gradiente hierárquico da instituição.
  • A UTI tornou-se “benchmarking” em gestão dentro da Instituição.
  • Dentro do processo de acreditação pelo qual o hospital está passando este ano (2011), a UTI está em condições de pleitear a recomendação de nível 3 pela ONA, em virtude da gestão de risco.

Além destes resultados destacados acima, o uso do sistema também possibilitou:

  • Desenvolvimento de estratégias institucionais para aumentar as internações oriundas da emergência e centro cirúrgico – os principais clientes da UTI. Um exemplo aplicado foi a reestruturação no setor de emergência, que passou a ser subordinado a Unidade de Terapia Intensiva após a análise dos dados extraídos do sistema mostrar que os principais “clientes” da terapia intensiva eram o setor de emergência e em seguida o centro cirúrgico, e que no setor de emergência, havia demanda reprimida e “perdas”. Neste novo processo, o setor de Emergência foi reestruturado tendo adotado o modelo de gestão já utilizado pela UTI. O resultado foi um aumento no número de internações geradas deste setor para a UTI e a instituição da linha de cuidados críticos já no setor de origem (emergência).
  • Melhorar a adesão aos “bundles” de intervenções. Segundo o Dr. Alexandre Carvalho, “a simples realização do checklist diário é um importante fator de melhora de desempenho da unidade.” Além disto, uma enfermeira com atribuições específicas de gestão da qualidade foi contratada, sendo a mesma responsável entre outras atribuições, pela adesão aos pacotes de intervenções. Alguns números que podem ser citados:
    • Adesão > 90% a elevação da cabeceira e profilaxia de tromboembolismo venoso;
    • 70% dos pacientes com controle glicêmico adequado e hipoglicemia na faixa de 1%;
    • Apenas 23% dos pacientes em ventilação mecânica recebem sedação com consequente redução significativa da ocorrência de delirium e pneumonia associada a ventilação mecânica;
    • Redução do tempo de permanência dos dispositivos invasivos em função da avaliação crítica diária da necessidade da permanência dos mesmos.
  • Otimizar a equipe, recursos humanos e materiais. O hospital fez uma análise dos materiais utilizados nos últimos 12 meses para diversos procedimentos cadastrados no sistema. O resultado da análise foi repassado para a área de compras que, tendo comprado um volume maior, conseguiu negociar melhores preços.
  • Quantificar e traçar estratégicas para gerenciamento de eventos adversos e sentinela. Estes dados também são a base do Diálogo Diário de Segurança da Unidade.
  • Conhecimento da gravidade dos pacientes e a necessidade de suporte avançado dos mesmos.
  • As visitas à beira do leito são realizadas utilizando-se a padronização do checklist do Sistema Epimed Monitor®. Este procedimento sistematiza as avaliações multidisciplinares e garante que todos os pacientes recebam intervenções uniformizadas dentro da Unidade.

Benefícios

O Dr. Alexandre Guilherme Carvalho, coordenador da Terapia Intensiva do UDI Hospital e responsável pela implantação do Sistema Epimed Monitor® na instituição, destaca como principais benefícios da ferramenta:

  • Cumpre integralmente as avaliações normativas vigentes na AMIB e ANVISA.
  • “Quality of Care” – monitoração da aderência a medidas de qualidade, possibilitando a melhora de cuidados a pacientes críticos e redução de erros.
  • Avaliação de aderência aos “bundles” de intervenção.
  • Avaliação de desempenho da unidade (com validação interna e externa).
  • Os dados extraídos do sistema fornecem embasamento para a tomada de decisões estratégicas dentro da Empresa UDI Hospital.
  • Ferramenta para o processo de acreditação hospitalar. Poderá ajudar o UDI hospital com informações referentes à:Monitoração de eventos adversos e sentinelas.Processos: permitindo o acompanhamento da aplicação dos bundles de prevenção, através da monitoração dos checklists e avaliação contínua de processos que envolvem a aplicação de protocolos clínicos.
  • Resultados: os relatórios evolutivos permitem acompanhar o impacto nos resultados de desempenho da unidade gerados por alguma intervenção realizada em determinado período de tempo.
  • Dimensionamento da equipe profissional: a ferramenta NAS permite que se faça avaliação de custo/benefício da equipe de enfermagem, permitindo que a unidade sempre tenha a sua disposição um correto dimensionamento de recursos humanos na área de enfermagem.