Publicação

Indicadores de uma unidade de terapia intensiva ampliando a visão sistêmica do hospital

Autores: Felipe Ferreira Ribeiro de Souza1, Suzane Pereira de Souza1, Mauricio Gomes da Silva Serra1, Gabriel Silva Rocha1, Eduardo da Silva Oliveira1, João Victor Moraes de Melo1, Mateus Andrade Alvaia1, Lucio Couto de
Oliveira Junior2
1Universidade Estadual de Feira de Santana – Feira de Santana (BA),Brasil; 2Hospital Geral Clériston Andrade – Feira de Santana (BA), Brasil

Objetivo: Analisar as principais categorias diagnósticas e procedência de pacientes admitidos em uma UTI no
interior da Bahia, como ferramenta de gestão hospitalar.

Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico e retrospectivo.Os dados foram coletados no período entre junho de 2016 e junho de 2017, usando o software EPIMED® monitor, aplicado em uma UTI adulto de um hospital público da Bahia. Foram incluídos todos os pacientes internados no período, totalizando 759, independentemente de outros critérios de exclusão.

Resultados: Dentre os setores de origem dos indivíduos, o centro cirúrgico, responde por 46,24% (n = 351). Seguido da emergência, com 39,1% dos pacientes (n = 297). Os demais (n = 111; 14,62%) vieram de outros setores do
hospital. Classificando os tipos de admissão válidos, temos que, a maioria das internações foram cirúrgicas de urgência/ emergência (49,27%; n = 374) seguido de admissões por causas clínicas (44,79%; n = 340). Admissão de pacientes de cirurgias eletivas foi de apenas 5,13% (n = 39). Quanto às categorias diagnósticas obtidas durante a permanência na UTI, a mais comum foi sepse (n = 327; 15,5%), seguida da cardiovascular (n = 263; 12,82%) e endócrino-metabólica (n = 260; 12,68%). As demais categorias representaram 59% dos diagnósticos (n = 1200). Quanto à evolução dos pacientes, 70,6% receberam alta (n = 562), enquanto 29,39% vieram a óbito (n = 234).

Conclusão: Conhecer os setores de origem dos pacientes admitidos, bem como as principais categorias diagnósticas, amplia as possibilidades de desenvolvimento de planos assistenciais e gerenciais (com maior qualidade) em todo hospital.