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Epimed Update — Revisando os escores prognósticos: Dr. William Viana aborda a importância do uso de escores prognósticos para avaliação populacional e de desempenho global de UTIs

Na gestão de uma UTI, os escores prognósticos devem ser utilizados para avaliar o nível de complexidade da população admitida e contrabalanceá-la com a carga de trabalho do staff, que deve ser adaptada às necessidades assistenciais, traduzidas pelo seu valor médio.

Uma UTI com SAPS 3 médio-alto (por exemplo, > 50) se traduz em pacientes muito graves à admissão e pressupõe uma alta densidade do uso de suportes orgânicos, alta demanda de trabalho e, indiretamente, um risco maior de eventos adversos evitáveis. Portanto, essa avaliação serve para alocar recursos mais apropriadamente, como, por exemplo, com uma relação profissional-leito melhor.

Outra utilidade seria em situações em que o hospital possua mais de uma UTI com “case-mix” similares, como duas UTIs clínicas: a comparação dos SAPS médios de cada uma dessas UTIs norteia melhor esse dimensionamento de recursos de uma em relação à outra, de modo a equipá-las com maior quantidade e qualidade de recursos de maneira geral, visando o equilíbrio e a otimização.

Dr. William Viana, intensivista e atual diretor médico do Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro.

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