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[Artigo] Como avaliar a eficiência da UTI para pacientes com sepse

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A Sepse representa uma das principais causas de internação em UTIs no Brasil. Quando olhamos os diagnósticos clínicos, a sepse, de qualquer origem, representa até 35% das internações nas UTIs. Ademais, devemos considerar que um percentual significativo dos pacientes já internados em UTI adquire sepse (nosocomial) como complicação da sua internação, tornando este diagnóstico ainda mais prevalente e relevante para os intensivistas, pacientes e familiares de pacientes.

Um dos aspectos mais importantes nas linhas de cuidados de pacientes gravemente enfermos refere-se a como avaliar a qualidade assistencial. Embora saibamos que algumas medidas classicamente utilizadas para a avaliação da performance de UTI, tais como escores prognóstico, sejam propostas para avaliação de mortalidade risco-ajustada, em geral, o desempenho destas ferramentas não é o mesmo na sepse, quando comparado ao seu uso na UTI em geral. Nos parágrafos abaixo, vamos propor métricas para a avaliação de eficiência assistencial em pacientes com sepse, que são simultaneamente robustas, válidas e de fácil aplicabilidade.

1- Avaliação geral de desfechos:
Sem dúvida, podemos, e devemos, medir a duração de internação na UTI e a mortalidade na UTI e no hospital. Estes desfechos sempre serão relevantes para pacientes de UTI e isto também vale para a sepse. A avaliação pontual, alinhada ao acompanhamento sequencial destas métricas, pode trazer a medida do uso de recursos e desfechos principais destes pacientes, sobretudo se usarmos alguma medida de ajuste (por exemplo, seguindo a gravidade ao longo do tempo com a média do SAPS 3 na população avaliada, a média do escore SOFA do 1º dia ou o % de uso de VM invasiva). Com estas medidas simples e reprodutíveis conseguimos ter um panorama geral dos resultados.

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