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[Artigo] Consumo de antibióticos e resistência antimicrobiana

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Infecções causadas por bactérias multirresistentes são consideradas um problema mundial de saúde pública. Devido aos inúmeros mecanismos de resistência das bactérias, seja pela resistência adquirida ou pela transferência de genes, e a limitação da indústria farmacêutica no desenvolvimento de novos fármacos, programas de stewardship de antimicrobianos são de suma importância para garantir a seleção do antibiótico correto, na dose e duração adequada. Isso porque o uso indevido dos antibióticos exerce pressão seletiva diretamente por eliminar microrganismos sensíveis, promovendo a seleção de organismos resistentes.

A resistência microbiana tem demonstrado ser proporcional ao volume de antimicrobianos consumidos e, por conseguinte, muitas sociedades de infectologia têm publicado diretrizes clínicas para controlar a administração de antimicrobianos em hospitais. Estas políticas de controle de antimicrobianos são geralmente institucionais, criando barreiras contra práticas inapropriadas e limitando a autonomia do prescritor; elas atuam desde a escolha da droga, até a erradicação do patógeno e cura do paciente, evidenciando em muitos estudos um impacto positivo pela melhor adequação da prescrição.

Conforme supracitado, o consumo de antimicrobianos tem relação com a resistência dos microrganismos. Uma metanálise avaliou 243 estudos e mostrou uma associação positiva entre resistência bacteriana e consumo de antibióticos, reforçando a necessidade do monitoramento do consumo. Para isto, existem métricas bem descritas em guidelines, como o defined daily dose (DDD) ou dose diária definida, o days of therapy (DOT), ou dias de terapia, e ainda uma métrica para avaliação comparativa, a standardized antimicrobial administration rate (SAAR), ou taxa de administração antimicrobiana padronizada.

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