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Como a gestão de dados tem melhorado a performance da UTI?

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A UTI é um ambiente altamente tecnológico em que os dados de cada paciente geram milhares de informações clínicas por dia. No entanto, a maioria desses dados é geralmente desperdiçada, perdendo-se a oportunidade de usá-los para entender o perfil dos pacientes e melhorar os resultados clínicos da UTI.

Por muitos anos, os intensivistas têm usado dados individuais de pacientes para monitorar e acompanhar a gravidade e a trajetória da insuficiência de órgãos com sistemas de pontuação amplamente utilizados. Alguns exemplos são o escore SOFA e dados agregados de UTI, usando informações sobre fisiologia e características dos pacientes para gerar a gravidade de escores de doença e prognóstico, como o SAPS e o APACHE. Esses escores não contribuem para o manejo individual do paciente, mas podem ser aproveitados para avaliar a gravidade global da doença de uma população e produzir estimativas de eficácia da UTI por meio de taxas de mortalidade padronizadas.

Nos últimos anos, o rápido desenvolvimento de registros médicos eletrônicos, interoperabilidade, conectividade com dispositivos médicos e sistemas baseados em nuvem trouxeram a possibilidade de análises avançadas quase em tempo real aos médicos da linha de frente. E isso permitiu com que médicos gerenciassem seus pacientes com base em dados.

Igualmente, isto permite gerenciar as UTIs, no que cerne a qualidade e o desempenho. Por meio de análise preditiva, modelos de previsão avançados e ferramentas de benchmarking, os profissionais tem suporte à tomada de decisão estratégica.

Embora não implementada totalmente, está claro que a tecnologia atual permite a avaliação de pontos de atendimento com indicadores-chave de desempenho. E esse é o pilar da gestão baseada em dados.

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