[Artigo] A importância do monitoramento da higiene das mãos: dados e indicadores para melhorar a segurança do paciente
A higiene das mãos continua sendo a intervenção mais simples, eficaz e custo-efetiva na prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). No entanto, garantir a adesão adequada dos profissionais de saúde a essa prática ainda representa um desafio global.
Em 2025, a campanha da OMS “Save Lives: Clean Your Hands” completa 17 anos, reforçando uma mensagem atual e estratégica: “Luvas, às vezes. Higiene das mãos, sempre.”
A campanha deste ano enfatiza três pilares:
- Uso adequado de luvas;
- Técnica correta de higienização das mãos;
- Consciência ambiental sobre o descarte de materiais.
Paralelamente, no Brasil, a ANVISA lançou o ‘Projeto Nacional 2025’ para fortalecer a “Estratégia Multimodal de Higiene das Mãos”, com foco em UTIs e centros cirúrgicos. O objetivo é priorizar o uso racional de insumos e a redução de resíduos hospitalares, bem como fortalecer a cultura de segurança do paciente com sustentabilidade.
Monitoramento da higiene das mãos: métodos diretos e indiretos
Observação direta
A observação direta é o método tradicional mais utilizado nos hospitais para mensurar a adesão à higiene das mãos. Observadores treinados acompanham in loco os “5 momentos para higiene das mãos” da OMS.
Apesar de sua eficácia, este método apresenta limitações:
- Viés do observador (alteração do comportamento dos profissionais ao saberem que estão sendo observados);
- Alto custo de tempo e recursos humanos;
- Cobertura limitada em horários e setores.
Observação indireta
Os métodos indiretos visam contornar essas limitações por meio de:
- Consumo de preparações alcoólicas por paciente-dia;
- Análise de registros automatizados de dispensadores;
- Correlação com as taxas de IRAS.
Embora não capturem o momento exato da higiene, esses métodos fornecem uma visão abrangente do comportamento institucional e auxiliam na identificação de áreas críticas.
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