[Artigo] O que causa a morte de pacientes com sepse e como evitá-la
A sepse é a principal causa individual de internação nas UTIs do Brasil. No entanto, é possível termos uma impressão distinta considerando os dados de sepse isoladamente. Por outro lado, devemos pensar que, por trás de cada diagnóstico primário de pneumonia, infecção urinaria, infecção de sítio cirúrgico, peritonite, entre outros que chegam à UTI, está uma sepse.
Estudos realizados no Brasil e o projeto UTIs Brasileiras, o maior registro nacional de pacientes de UTI do mundo, comprovam essa afirmativa com dados. Segundo o estudo SPREAD, a mortalidade de sepse no Brasil se mantém na casa dos 50% e não há diferenças substanciais entre UTIs públicas e privadas. Mas, afinal, de que morrem esses pacientes?
Podemos afirmar que sepse é e sempre foi um evento terminal. No fim da vida, pacientes com múltiplas comorbidades, baixa capacidade funcional e idade avançada adquirem infecções que se complicam com disfunções orgânicas, levando a óbito. Uma parcela destes vai para a UTI. Contudo, geralmente, para pacientes que apresentam potencial de reversão das disfunções orgânicas, há essencialmente duas trajetórias que levam à morte.
A primeira é a rápida progressão das falências orgânicas, culminando com o óbito, e a segunda é um curso mais sinuoso, em que os pacientes tornam-se persistentemente críticos e contraem complicações que prolongam a internação, levam à manutenção ou agravamento de falências orgânicas e, por fim, à morte.
Se o cenário parece negativo, em compensação, há oportunidade de melhoria, visto que muitos desses fatores de risco são modificáveis. Estudos internacionais demonstram que implementar os protocolos de sepse do ILAS/SSC reduz substancialmente a mortalidade e a duração da internação, sendo custo-efetivos.
Para ler o artigo “O que causa a morte de pacientes com sepse e como evitá-la”, clique abaixo e faça o download do arquivo gratuitamente.
Para conferir outros materiais educativos, clique aqui.
