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Epimed Update – Revisando os escores prognósticos: A importância dos escores prognósticos para a UTI

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Há 40 anos, os sistemas de pontuação, também chamados de escores prognósticos, têm sido utilizados em UTIs de todo o mundo. Vários escores foram desenvolvidos, validados e implementados. Um número significativo de estudos clínicos foi publicado avaliando o seu papel na previsão de mortalidade e nas avaliações de gravidade e de desempenho da UTI, entre outras formas de uso. Em estudo auxiliar publicado em 1985, o professor Knaus introduziu o escore APACHE II, que provavelmente é o sistema de pontuação mais conhecido atualmente, já tendo sido citado mais de 20.700 vezes, o que o torna um dos artigos mais citados em terapia intensiva de todos os tempos.

Nas últimas décadas, observamos nas UTIs diversas mudanças na estrutura, de pessoal, de práticas baseadas em evidências, de tecnologias e na incorporação de novas terapias. Essas mudanças alteraram profundamente a face das UTIs e melhoraram os resultados dos pacientes. Os sistemas de pontuação também mudaram. Duas “famílias” de pontuações (SAPS e APACHE) tornaram-se as mais amplamente implementadas, novas pontuações foram desenvolvidas para condições específicas (por exemplo, acidente vascular cerebral, IAM, trauma), e inteligência artificial e aprendizado de máquina (machine learning) se tornaram realidade.

Acompanhe a série Epimed Update: Revisando os escores prognósticos! Falaremos sobre os diferentes usos de escores prognósticos de UTIs, seus benefícios, limitações e futuro. Fique por dentro das nossas comunicações!

Autor: Dr. Jorge Salluh, cofundador e diretor científico da Epimed Solutions, eleito pela Universidade de Stanford como um dos autores mais influentes do ano.

Para artigos científicos de referência sobre o tema, consulte:

Escores de gravidade da doença na UTI: APACHE, SAPS e MPM
O que todo intensivista deve saber sobre sistemas de pontuação de prognóstico e mortalidade ajustada ao risco