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[Artigo] O novo perfil do profissional em Controle de Infecções: Tecnologias e Inovações

 

As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são um dos eventos adversos mais frequentes associados às IRAS e também um grave problema de saúde pública, pois aumentam a morbidade, a mortalidade e os custos referentes a elas, além de afetar de forma negativa a segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde.

Define-se IRAS pelas infecções que possam ser adquiridas em função de quaisquer cuidados prestados à saúde, independentemente da hospitalização, adquirida após o paciente ser submetido a um procedimento de assistência à saúde ou a uma internação, podendo ser relacionada a estes eventos, ou seja, toda manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir da realização do procedimento, estando o paciente internado ou não.

Desde a década de 1950, Programas de Controle de IRAS (PCIRAS) estão sendo implementados nos hospitais com o intuito de reduzir as IRAS. Esses programas são compostos por um conjunto de ações desenvolvidas de forma sistematizada pelo serviço de saúde para a redução máxima possível da incidência e da gravidade das IRAS.

O aumento das condições que induzem à internação de indivíduos cada vez mais graves e imunocomprometidos, somado ao surgimento da resistência a antimicrobianos, confere às IRAS relevância especial para a saúde pública.

Considerando a necessidade de informações e instrução oficialmente constituída para respaldar a formação técnico-profissional, a Portaria Nº 2616, de 12 de maio de 1998, resolve:

1. O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.

2. Para a adequada execução do PCIH, os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar.

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