Material Educativo

[Artigo] Veja como a Taxonomia da OMS facilita o monitoramento, a análise e a interpretação das informações para melhorar a segurança do paciente

taxonomia-oms.jpg

Veja como a Taxonomia da OMS facilita o monitoramento, a análise e a interpretação das informações para melhorar a segurança do paciente

Taxonomia da OMS

Em 2004, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente que, cinco anos depois, foi renomeada como Programa de Segurança do Paciente. Os objetivos desse programa eram, entre outros, organizar os conceitos e as definições sobre segurança do paciente e propor medidas para reduzir os riscos e mitigar os eventos adversos. Nessa mesma época, uma equipe de trabalho desenvolveu a Classificação Internacional para a Segurança do Paciente (International Classification for Patient Safety — ICPS).

A ICPS foi desenvolvida para facilitar a descrição, comparação, medição, monitoramento, análise e interpretação das informações para melhorar o cuidado do paciente, além de fornecer um método para organizar dados e informações de segurança do paciente, de modo que estes sejam reunidos e analisados para:
• Comparar dados entre organizações interdisciplinarmente ao longo do tempo;
• Examinar o papel do fator sistema e do fator humano na segurança do paciente;
• Identificar potenciais questões de segurança do paciente;
• Desenvolver prioridades e soluções para segurança do paciente.

Estrutura Conceitual da Classificação Internacional para a Segurança do Paciente

A Estrutura Conceitual da Classificação Internacional para a Segurança do Paciente é constituída por dez classes cujo objetivo é representar um ciclo de aprendizagem e de melhoria contínua, realçando a identificação do risco, a prevenção, a detecção, a redução do risco, a recuperação do incidente e a resiliência do sistema. As dez classes são:
1. Tipo de incidente;
2. Consequências para o paciente;
3. Características do paciente;
4. Características do incidente
5. Fatores contribuintes/Perigos;
6. Consequências organizacionais;
7. Detecção;
8. Fatores atenuantes do dano;
9. Ações de melhoria;
10. Ações para reduzir o risco.
A resiliência, no contexto dessa estrutura conceitual, é “o grau com que um sistema continuamente impede, detecta, atenua o dano ou reduz os perigos, ou incidentes” (WHO 2009). A figura abaixo apresenta a estrutura da ICPS.

Para continuar lendo, clique abaixo e faça o download do arquivo gratuitamente.